quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Otário é o sapo?! E o que você ANDA fazendo?

No corredor da escola, um aluno brada ao colega: "Logo, mermão! Oxxxi... Bora logo que o professor vai querer amanhã, vei." Ao passo que seu colega: "Vai dá tempo não, otário... vai dá não! Ele pediu hoje..." O primeiro retruca, condenando o desacreditado parceiro de atividade: "Após te fff..." Segue-se um gesto de desprezo, e eles caminham para lados opostos. Crente de que não deveria esperar, o aluno vai em direção ao corredor que antecede a sala de leitura e de lá sai minutos depois com um livro embaixo do braço, mochila nas costas e sorridente. Pelo portão de saída passa e comunica ao professor: "Vou levar pra fazer o trabalho logo, viu professor?" E lhe é perguntado: "E teu colega, quer fazer não é? Aí o otário é tu?" Resposta: "Num é... Depois fica pedindo resposta na sala... Vai é soltar pipa... Vou fazer logo... Otário é sapo que tem quatro pata e anda pulando!"

A cena se deve à solicitação de atividade atrasada que os dois colegas deveriam concluir de um dia para o outro, porquanto tenham perdido o prazo inicial. O livro que viaja embaixo do braço contém as informações necessárias e havia sido indicado pelo professor do portão, horas antes. O dito refente ao sapo indica toda a satisfação e confiança do garoto com relação àquilo que estava fazendo: adiantando seu trabalho atrasado. Mas como adiantá-lo. A lógica, para ele, reside na ideia de que deixar para o outro dia o que se pode fazer "neste" é perder tempo, no discurso de que, quando se tem o recurso à disposição, optar por outro é enveredar pelo caminho do erro.

Semioticamente falando, a narrativa inicial revela uma auto-confiança e um querer-fazer muito fortes no garoto que pronuncia o dito do sapo. Falo em semiótica porque esta é uma área da ciência linguística que se volta para a análise da significação dos textos, dos discursos. Para chegar ao resultado dele, percorre-se um caminho de análises a ponto de descobrir o percurso que gerou os seus sentidos. Aqui, destaco apenas uma das três etapas: a que está na esfera da superfície do texto, mas que não se compreende sem que se tenha noção das duas demais. 

Atentemos para o verbo ANDAR, que é usado no ditado do sapo. Ora, será que sapo não anda? Anda sim. Mas no sentido de andar como deslocar-se ou como constância de algum ato? O garoto, em seu desejo (QUERER) e convicção (PODER-FAZER), é motivado pelo discurso de que não se deve deixar para amanhã o que se pode fazer hoje. ANDAR, portanto, não se refere aqui ao ato de locomover-se apenas; está ligado à constância de ações, ao comportamento corriqueiro. O sapo tem o recurso das quatro patas para deslocar-se habilmente e dela faz uso para saltar e percorrer maiores distâncias. No entanto, o garoto não atenta para esta realidade. O discurso constitutivo do ditado é de menosprezo ao sapo: suas quatro patas são mal utilizadas, segundo este olhar popular. Cientifico, anatômico e biologicamente falando, sabe-se que o sapo é dotado de recursos invejáveis! Mas não é esse o olhar da criança.

ANDAR, pois, é a constância de uma ação. Por exemplo, digo que ando escrevendo com maior frequência aqui. Tenho feito isso. O sapo tem feito aquilo a vida toda, mas no caso da cena narrada, lá no início, constrói-se uma imagem mais imediatista, porquanto seja imediata a negativa do garoto à ação do colega, que prefere atrasar ainda mais aquilo que já está atrasado. Ele não quer o vulgo de otário, por saber que dispõe de recursos para não sê-lo, que tem a capacidade de adiantar-se, que pode fazer a atividade antes do que seu colega prevê ("Vai dá tempo não, otário").

ANDAR está na superfície do texto como um indicativo de frequência, mas que também leva à leitura do ato de locomover-se. No caso dos garotos, vejo a primeira interpretação como a mais cabível ao discurso do aluno, porque ele nega a frequência de atrasos nas atividades, ao decidir atender à solicitação do professor logo no dia em que ocorre. Ele quer ANDAR completando as atividades com antecedência e não atrasando por causa de pipas. Particularmente, acredito que o sapo não tem nada de otário, seja seu ANDAR de constância ou de locomoção. Até porque ele anda (locomove-se) quando é preciso e anda fazendo (tem feito) coisas bem mais interessantes que muitos seres humanos, como o controle ambiental, por exemplo. 

"Otário é quem chama" devem estar dizendo (andam dizendo) os sapos, que coaxam noite adentro, nos rios poluídos por cima dos quais passam aqueles garotos todos os dias, após largarem da escola, com livros embaixo dos braços e mochilas nas costas. Uns para fazer valer o discurso de otário e não aproveitar melhor o tempo que tem; outros para tentar, ainda que pareça impossível a curto prazo, mudar sua realidade miserável através da aquisição do conhecimento - bom saber que muitos tem o desejo de mudá-la dessa forma! Mas isso sapo algum precisa fazer, uma vez que já "conhece" tudo de que precisa, nasceu conhecendo, e "sabe" bem o tempo que tem.

Robson Santiago

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O vendedor de chocolate, a criança e os verbos irregulares

Dentro do trem urbano que em minha terra chamo de metrô, um rapaz começou a andar de uma ponta a outra do vagão, gritando: "- É Fresh, é? É Fresh? Vai querer Fresh? Só cinquenta a cartela! Se tá me olhando é porque vai querer, né? É Fresh, é?" Na ponta contrária, um vendedor de chocolate, com 5 caixas na mão, a oferecer também seu produto ao estressado passageiro, que não vê a hora de a viagem terminar.

Interessante é que nenhum dos dois chamava a atenção, só o atirado das pastilhas Fresh é que recebia alguns olhares mais despretensiosos. Num rebento, o vendedor de chocolate arreia calmamente as caixas ao chão, no meio do vagão, e solta seu repertório: "Chocolate é a cinquenta! Chocolate de setenta por cinquenta é só aqui. Lá fora é mais caro, viu? Quem não pediu PIDA logo, porque PEÇA é de carro. E esse não quebra na chuva!!!" Imediatamente os despretensiosos olhares voltaram-se cheios de interesse para aquele rapaz. Em meio a esse e outros trocadilhos linguísticos cheios de pretensão de vender mais, o esperto do chocolate foi arrebatando sorrisos e moedas de R$ 0,50 e R$ 1,00 para encher seus bolsos. 

Ao presenciar tal feito, um conhecedor das minúcias linguísiticas de nosso idioma chegou a se assustar, quando ouviu o PIDA pronunciado por uma pessoa adulta. É mesmo desinteressante e triste que alguém tenha um nível de semi-analfabetismo tão evidente a ponto de falar a conjugação PIDA. Acontece que esse susto durou frações de segundos, porquanto o rapaz do chocolate tenha demonstrado rapidamente e claramente que se tratava de um trocadilho intencional para ganhar a atenção dos passageiros do metrô. 

Ora, o especialista logo se voltou à fala da criança, que no processo de aquisição da linguagem, sofre com as irregularidades da língua. É comum ver os pequenos pronunciarem verbetes como: PIDA, FAZI, FAZO, SABO, PODO e outros. E cito apenas esses exemplos de irregularidade verbal das crianças, porque se for entrar naquelas que pregam "peças" nos adultos, como as conjugações de COMPETIR, FALIR e ADEQUAR, nosso argumento ganha força logo de início. Contudo, vou ganhar sua opinião, amigo leitor, um pouco mais à frente. Voltemos à criança, pois.

Os pequenos não conseguem compreender porque o verbo é FAZER e eles não podem dizer FAZO, quando o podem fazer com BATER - BATO. A própria gramática normativa, prescritiva, trata de assumir que estamos diante de verbos irregulares, cujos radicais sofrem alterações diante de determinadas conjugações. Existem também os defectivos e anômalos, que passam despercebidos pelas crianças, que dizem, por exemplo, "eu era" e nunca "eu sera" - e o verbo é SER, viu?. Tudo bem que esta forma não exista na língua padrão, mas FAZO existe por acaso? A questão é lógica, então, nobre leitor! As crianças não inventam a língua; apenas são submetidas a ela. São forçadas a aprenderem, se quiserem comunicar-se com os adultos. Para elas, portanto, se se pode dizer BATER - BATO, então é lógico que também se possa dizer FAZER - FAZO, DIZER - DIZO, SABER - SABO. E PIDA seria só uma questão de coerência, sob a ótica da criança; mas para um vendedor adulto... É marketing!!!

Entretanto, a língua portuguesa tem lá suas incoerências, suas irregularidades particulares, às quais devemos nos ater, aprendê-las e, quiça, com elas brincar, tal como o vendedor de chocolate. Para ele tiro o chapéu e  lhe dou o título de mestre, vez que o mesmo soube como poucos ambulantes dentro de coletivo - olha que irônico! - ganhar a atenção de pessoas paradas, cansadas de viagem, talvez esfomeadas. O rapaz sabia bem o que estava fazendo. Se não era um analista de discurso, era um discursante bem competente! O uso do PIDA em vez de PEÇA teve nitidamente a intenção de brincar com nosso conhecimento linguístico, pois não nos deparamos com a conjugação irregular homônima ao substantivo ao qual de referia o sábio vendedor (PEÇA de carro). Foi, na verdade, uma piada muito bem pensada! Sem contar que estávamos todos no metrô!

Fico com a pureza da resposta da criança que me diz "FAZI, papai", sempre que pergunto se ela fez a tarefinha que a tia passou. Afinal, ela sabe o que fez; só não sabe, ainda, que existe outra forma de dizer. Fico também com a esperteza daquele vendedor de chocolate, que surpreendeu a muitos, demonstrando grande habilidade com a língua, pelo menos no que se refere à capacidade de com ela jogar. Aliás, piada é mesmo um jogo de linguagem. Fique, assim, amigo leitor, com a opinião de que a língua nos surpreende a cada momento em que nos deparamos com o uso incomum ao nosso reduzido léxico. Considere normal não saber conjugar LOCUPLETAR, APAZIGUAR, REQUERER, APRAZER, ROER, ARGUIR, SORTIR, CABER e EXAURIR, se não faz leituras nas quais se faça presente tais conjugações. Ganho sua opinião, caso esteja de acordo com a minha neste momento.

Sem querer brigar, dou-lhe um presente: um link http://linguistica.insite.com.br/cgi-bin/conjugue para que você vá direto ao ponto, à ferida, e confira aquelas conjugações que julga saber. Oxalá saiba mesmo, uma vez que signifique uma independência para você! Se não, bem vindo ao reino dos normais, pois o que se diz padrão está longe de sê-lo. Aliás, padrão é aquilo que serve de exemplo para a feitura de outros. Mas só se pode seguir exemplos que são dados. Se não lhe deram o exemplo de como conjugar PUIR, dificilmente você achará que essa palavra é padrão de algo. Ao menos o vendedor de chocolate sabia que não iria FALIR.

Robson Santiago 


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dica mais lida reeditada


Dica do Dia

PALAVRAS USADAS SÓ NO PLURAL VERSUS SINGULARIZAÇÃO PELA FORÇA DO HÁBITO

Existem em nossa língua algumas palavras que possuem ideia plural e, por isso, não são usadas no singular. Não se trata de substantivos coletivos, mas palavras que são morfologicamente plurais. Um caso bem interessante é o da palavra ÓCULOS, que não admite concordância singular, quando se refere ao objeto que colocamos nos olhos. Esta, por sua vez, pode ser usada no singular ou no plural: 

Ex.: "Me olha nos OLHOS e diz que então me quer." OU "Estou de OLHO em você, faz tanto tempo que nem sei."

Ora, com ÓCULOS existe uma tendência à singularização, quer chamem de hábito, costume ou vício de linguagem. Preferimos adotar a terminologia científica, que define esse uso como VARIEDADE NÃO PADRÃO DO PORTUGUÊS. Assim, algumas pessoas dizem:

Meu ÓCULOS quebrou. Tá quebrado há muito tempo!

CORRIGINDO:

Meus ÓCULOS quebraram. Está quebrado há muito tempo!

Mesmo se referindo a um só objeto, a palavra é plural, e suas concordâncias (verbais ou nominais) devem ser realizadas no plural. ÓCULOS se refere a um aparelho composto por duas lentes (cada qual é um ÓCULO)

Assim como ÓCULOS, outras palavras são usadas só no plural:

FÉRIAS = período de repouso, com mais de um dia claro!

NÚPCIAS = uma noite só ninguém merece!

TREVAS = embora os jovens insistam em dizer que "É a treva", o mal é coletivo, infelizmente!

ARREDORES = porque há várias coisas ao nosso redor!

AFAZERES = no singular é só para quem tem preguiça de trabalhar!

Brincadeira à parte, substantivos só usados no plural existem porque sua ideia é plural, e seu uso no singular faz pouco (ou nenhum) sentido em nossas práticas de linguagem.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O contraditório da solidão

"As pessoas estão vazias. As pessoas estão cheias de nada." Diz assim a letra de uma certa canção, creio que não muito conhecida nos dias de hoje, nos tempos de "Liga da Justiça dominada". Mas é bem representativa, uma vez que aponta justamente aquilo que ocorre nesses novos tempos: o império da solidão. 

O homem quis assemelhar-se a Deus, quis buscá-lo para olhar frente a frente. Contudo, o mesmo patamar da Divindade é sonho impossível, ao menos diante dos recursos e ideias limitadas que a humanidade detém. Em seu poço de solidão, o ser humano busca satisfazer a si próprio, ao relacionar-se com os próximos, independente do método e dos recursos que use.

Na era moderna, valendo-se da escrita, o homem romântico, através das palavras, buscou a liberdade que lhe conduzia à morte. No entanto, esta, sim, era sua libertação, porquanto fora escravo da solidão. Era a liberdade de decidir até quando viver, contra a solidão de a ninguém merecer.

No mundo contemporâneo, as palavras continuaram sendo escritas, mas sendo enviadas instantaneamente. É e-mail, é celular, iphone, ipod, "ioquemaisquiserem". E o ser humano quis ser auto-suficiente no sentimento. Bastava apenas "usar" umas pessoas aqui e outras ali, suprindo suas necessidades fisiológicas, sexo-lógicas. Todavia, de volta ao seu mundo sem o aparato tecnológico, volta à solidão.

Dizia o poeta que a chegada da "indesejada das gentes", independente de como venha, poderia ser por ele recebida no medo ou na alegria. Certo é que ouviria seu vulgo certo: iniludível! Porém, o homem ainda acha que, antes dela chegar, é possível suprir a sua sina solitária nas palavras ditas e escritas no espaço público da internet, nas redes sociais.

Uma "acessada" aqui e outra ali não é diferente de uma "ficada" concreta aqui e outra ali. Os homens continuam mentindo, mesmo que virtualmente, pois escondem que são solitários, que estão vazios. Cheios de tecnologias, às vezes dinheiro, noutras expectativa dele; ainda assim, vazios. Têm o controle remoto nas mãos, mas suas mãos não estão preenchidas realmente. Têm o a tela à frente e o mouse sob si, e ninguém mais, e nada mais!

O mundo está vazio... As pessoas estão vazias... Descarregam nas redes sociais suas frustrações, porque lhes falta um social de concreto. Agora, vai perguntar quem quer se preencher, que a resposta é quase unânime.: "Eu quero". Mas a questão é: disponho-me a relacionar-me concretamente com o outro, ou minto para ele, com o intuito de manter minha liberdade de "acessar" aqui e ali?

Como em muitos casos a escolha é a segunda opção, o homem continua vazio, porquanto não tenha nada, ainda que assuma ter, que escreva ter. E assim acontece, todos os dias, até a indesejada chegar, como queria o poeta, e findar a solidão disfarçada ou assumida, ainda que tivera sido manifesto o desejo de findá-la antes.

O mundo está vazio! As pessoas preferiram o vazio. É mais cômodo, embora doloroso. Relacionar-se  dá trabalho e não promove momentos duradouros de alegria. A solidão, que "devora, que faz nossos relógios caminharem lentos", ilude, entretanto, também acaba um dia. Basta decidir pelo concreto. Do contrário, acabará somente quando deixar de sê-lo.  Tornar-se apenas lembrança.

Robson Santiago

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Redação revisada pelo REDENEM

A prática de produção textual não é só uma questão de hábito, mas também de incentivo. Dizemos isso porque sabemos que há atividades profissionais que prescindem da redação, e não nos deteremos em detalhá-las. Lembramos apenas que jornalistas, publicitários, secretários e outros profissionais costumam redigir pelo menos um texto por dia, quaisquer que sejam os motivos. Contudo, no caso de estudantes, principalmente candidatos ao Enem, redigir textos é uma questão de incentivo. Este provém da observação alheia, da aprovação de um olhar de fora, em geral de pessoas próximas ou professores. Obervação e correção que podem culminar com uma publicação, por mérito. Assim, publicamos a redação de um estudante que resolveu "encarar" um dos temas do REDENEM - O papel das redes sociais na busca de oportunidades no mercado de trabalho. Com sua devida autorização e nossa correção em alguns trechos, segue o resultado.

Empregos digitais

Em pleno século XXI, com a utilização da internet, as redes sociais se popularizaram em todo o mundo. São milhões de pessoas, de todos os lugares, que possuem contas em diversos sites de relacionamentos, e esse número parece crescer a cada dia. Em meio a esses milhões de pessoas de todas as faixas etárias, existem muitas que estão à procura de emprego e utilizam as redes sociais para auxiliar nessa busca.
A utilização das redes sociais para esses fins também cresce a cada dia. Digamos que o principal motivo seria a facilidade e a agilidade que elas proporcionam tanto para a empresa, na divulgação das vagas, quanto para os candidatos que estão à procura de emprego. Os sites de relacionamentos são ferramentas que se bem utilizadas podem ajudar a conseguir as vagas desejadas, já que as empresas constantemente sondam essas redes à procura do que elas julgam ser bons funcionários.
Mas só ter uma conta num site de relacionamento não adianta, as empresas têm critérios para escolher seus futuros contratados e o que eles expõem nesses sites é minuciosamente observado por elas. Informações que estão nos perfis das pessoas, como comunidades que dizem, por exemplo, “odeio acordar cedo”, são determinantes na hora da decisão entre concorrentes de uma mesma vaga. E, nesse caso, a decisão é negativa.
Vimos que as redes sociais são importantes ferramentas para quem procura uma vaga no mercado de trabalho, que está cada vez mais competitivo. As empresas utilizam essa ferramenta por ser uma maneira mais ágil de encontrar o que elas procuram, e os candidatos para mostrar seus trabalhos e qualificações. Por isso, é importante também ter muito cuidado com o que posta nesses sites de relacionamento, pois cometer deslizes como, por exemplo, ofender alguém via rede social pode custar a sua vaga naquela empresa desejada.

Por Dayvson Leite dos Santos