segunda-feira, 28 de março de 2011

HIstórias de um revisor - parte 4

Já mestre, nosso revisor chefe recebeu a incumbência de revisar relatórios de estágio na Escola Agrotécnica de Vitória de Santo Antão, hoje IFPE. Os alunos dos cursos técnicos de zootecnia e agropecuária não se formar caso deixem de realizar um estágio curricular, que culmina com um relatório. Era fim de 2009 quando, na função de professor substituto, naquela instituição, nosso revisor chefe adquiria experência em mais um modelo de produção de texto. No início de 2010, vem às suas mãos a edição número 21 da Revista Studium, do INSAF. Um pouco mais trabalhosa que as anteriores, essa revisão já pegou a revista diagramada e impressa, o que dificultou o trabalho de nosso professor. Para ele, era praxe receber os artigos da revista separados, em modelo word doc. Daí em diante o que ocorreu foi um intervalo na atividade de revisão de textos. Era momento de se dedicar a sala de aula. Mas quis o destino que essa sala de aula aliada a complicações de sua vida particular conduzissem nosso revisor chefe a um estado de stress tamanho a ponto de ele precisar se afastar da função de professor. Momento difícil para quem apostou no ensino público e se qualificou para a ele se dedicar ser tratado como mercadoria descartável em escola pública de referência. Quis o destino então que nosso mestre fosse trabalhar num subúrbio da Cidade da Copa, São Lourenço da Mata - PE e na função de apoio adinistrativo conseguisse se reinventar. Alternando a redação de ofícios, respostas a e-mails da Secretaria de Educação Estadual e pesquisas na internet, surgiu a ideia de criar um site. Daí surgiu a Rede de Correções. Mas essa já será outra história...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Histórias de um revisor - parte 3

As revistas do INSAF foram tema da última postagem sobre a história de nosso revisor chefe. Com elas o caminho começava a ser traçado. Nesta mesma instituição, nosso professor ainda teve oportunidade de lecionar um curso de leitura de textos filosóficos, ao fim de 2008, e recebeu a responsabilidade de preparar o vestibular daquela faculdade, sendo responsável pela elaboração das provas de protuguês e redação bem como de suas correções. Após lidar com esse processo, sua contratação como professor do INSAF foi certa, mas seu tempo foi curto, visto que o mercado de educação superior na rede privada é realmente selvagem. Restou-lhe o ensino público e a assessoria prestada à Prefeitura de Camaragibe por intermédio da UFPE. Nesse ínterim, veio-lhe a dissertação de Ana Carolina, irmã de um amigo seu, com quem nosso professor trabalhou na escola pública. Num trabalho sobre a história do teatro recifense, foi possível entender e conhecer melhor o estilo de nossos espetáculos teatrais, ainda hoje irreverentes. Esse mesmo amigo indicou-lhe outra pessoa, Lúcia Paulino, que lhe confiou uma dissertação sobre as noites cubanas, eventos que ocorrem em alguns clubes do Recife. Mesmo que haja pouco de cubano, o povo chama assim as músicas que por lá tocam. Uma análise de discurso que demonstra o quanto diverte a importação de ritmos e sua transformação em nossa terra.

Nosso Revisor Chefe contemplando o Espaço Ciência

"Curvemo-nos diante da grandiosidade que é a arte de ser humilde."

sábado, 19 de março de 2011

Histórias de um revisor - parte 2

Ser revisor de texto, pesquisador e professor não é nada fácil. Se tivesse que falar da trajetória do pesquisador, certamente muitas histórias engraçadas surgiriam. Se fosse relatar o caminho trilhado pelo professor, precisaria de um blog à parte e de uma caixa de Rivotril ao lado da bancada. No entanto, as histórias do revisor resumem-se ao seu ofício como responsável pelo crivo às produções textuais de pessoas e empresas que, preocupadas com o padrão de língua, contrataram seus serviços. Já falei de quando tudo começou: nos blocos líricos da D. Graça, pós-graduada pela UFRPE. Agora vamos às revistas do INSAF, instituição de ensino superior privada que contratou nosso revisor chefe para revisar os artigos que seriam publicados nas revistas de número 19 e 20, por volta de 2008-2009. Como a edição mais antiga estava atrasada, foi preciso revisar as duas para que a publicação fosse completa. Foi a sua primeira experiência com a leitura de textos filosóficos produzidos no meio acadêmico e também um largo passo para a divulgação de seu trabalho. Mas a revista de filosofia Studium não manteve seu rítimo de produção, o que conduziu a uma desativação temporária de suas atividades. Ainda assim, em 2010 uma nova edição foi lançada e coube ao nosso professor dedicar-se a mais uma tarefa árdua.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Histórias de um revisor - parte 1

A partir de hoje estaremos publicando o percurso traçado por nosso Revisor Chefe, o professor Robson Santiago. Formado na Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata (UPE), enveredou pelos caminhos da revisão de textos profissional duarante o mestrado, na UFPB, quando aprendeu com sua orientadora Socorro Aragão a importância do trabalho metodológico para a pesquisa científica. Indicado por um ex-aluno de Pré-vestibular a uma amiga, Robson iniciou um trabalho de revisão e orientação textual de uma monografia sobre os blocos líricos do Recife. Com discussões sobre o carnaval e a carnavalização do mundo no período momesco, o trabalho lhe serviu como ponto e partida para a carreira de revisor e lhe propiciou ótimas discussões, devido ao fato de ele estar, naquele momento, escrevendo um capítulo de sua dissertação sobre humor. Na ocasião, a semiótica das culturas era elo de ligação entre suas pesquisas e o trabalho que revisava. Neste sentido, revisar texto passou a ser fonte de conhecimento para nosso Revisor Chefe, que hoje transmite a outros essa experiência.

domingo, 13 de março de 2011

O que ganha um revisor...

Revisar um texto é mais que corrigir inadequações linguísticas. É mais que alinhar o discurso de outrem; mais que apontar os rumos de seu discurso. Revisar é reler a trajetória de um autor e com ele reordenar os passos, a fim de que seu trabalho publicado possa soar sem questionamentos de ordem linguístico-discursivas. Além disso, é mergulhar no mar de palavras de outrem e conhecer o mundo que ele leu, relê-lo e ampliar o próprio conhecimento de mundo. É neste sentido que a Rede de Correções trabalha. Por nós já passou desde a tradição judaica até as noites cubanas. Trabalhos que nos orgulham pela participação. Recentemente foi a vez da religiosidade afrodescendente. Numa monografia, aprendemos sobre a Umbanda Iniciática e numa dissertação, sobre os suicídios de escravos no fim do século XIX. Assim, um revisor ganha aprendizado, conhecimento, experiências que dinheiro algum paga.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Primeiros acordes.

Iniciando nossas atividades em mais um espaço de divulgação, discussão e troca de boas ideias. A Rede de Correções apresenta seu blog, que compartilhará histórias com seus seguidores e clientes, informações relevantes para os acadêmicos, escritores e profissionais interessados na produção textual competente. Dicas de leituras também serão bem vindas assim como indicações de cursos e congressos. Caia na Rede e navegue em nossa onda!!!